Não se apaga a história.
O artigo
abaixo, de autoria do Capitão-de-Mar-e-Guerra (FN-RM1) NOEL BUSTORFF,
foi publicado, inicialmente, no dia 31 de março de 2013 num antigo blog que eu assinava com o pseudônimo "AutoIndustrial" hospedado no Portal Militar que está fora do ar há algum tempo. Desde aquela data, todo dia 31 de março republicamos o artigo em homenagem à Contra-revolução que, naquele momento da nossa história, nos livrou do comunismo/socialismo.
Uma boa leitura!
NÃO SE
APAGA A HISTÓRIA
Nada melhor que a história para se confirmar a si mesma. Quando nos debruçamos
sobre os fatos que deram origem ao nazismo vemos os postulados de Goebbels,
ministro da Propaganda de Hitler, entre os quais, ressalta-se, o que afirma que
“uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade”.
Stálin, por sua vez, também quis apagar o passado, chegando ao ponto de
adulterar fotos onde apareciam Lênin e Trotsky, como forma de ampliar o culto
da sua personalidade, bem como, minimizar a importância dos antigos
companheiros na implantação do regime soviético.
O núcleo político do governo, composto, em sua maioria, pelos terroristas dos
anos 60, vem, sistematicamente, tentando falsear a história contemporânea do
Brasil, distorcendo todo o processo que culminou com o Contragolpe de 31 de
março de 1964, contando com o servilismo de determinados segmentos da mídia
que, ao invés da verdade, optaram por escusos interesses publicitários.
A mentira mais esgrimida como verdade é que lutavam pela democracia. Fernando
Gabeira recentemente declarou: “O programa político que nos movia naquele
momento, era voltado para uma ditadura de proletariado. (...) A luta armada não
estava visando à democracia.”
O governo João Goulart foi marcado por um estilo populista, com movimentos
grevistas, sublevações, inclusive nas Forças Armadas, criando um clima de
intranqüilidade na família brasileira. A deposição do presidente era exigida
pela maioria das instituições. O Brasil corria o risco de ver seu pavilhão
auriverde substituído pela bandeira da foice e do martelo.
Quando o movimento eclodiu e se fez vitorioso, uma onda de júbilo varreu a
nação. Quem desejar comprovar tal fato leia os jornais e revistas da época,
onde irá constatar, ainda, o apoio dos principais líderes políticos de
então.
Outra agressão à verdade dos fatos é que a luta armada foi decorrência do AI-5,
quando na realidade este foi instituído em 13 de dezembro de l968 e os atos
terroristas, assaltos a bancos e atentados a quartéis já vinham ocorrendo há
muito, podendo ser citado como marco inicial o atentado ao Aeroporto de
Guararapes em 25 de julho de l966, visando a morte do então candidato Costa e
Silva, onde morreram um Almirante e um jornalista, deixando 16 pessoas feridas,
todas civis, inclusive uma criança.
A repressão a essa onda de terror e o combate à guerrilha no Araguaia só
tiveram início a partir de 1969. Foi uma guerra fratricida, com os indesejáveis
efeitos colaterais em ambos os lados. Foi o preço a se pagar pelo expurgo da
ameaça comunista.
Durante o regime militar vimos o surgimento do Brasil potência. Saímos do 48º
lugar na economia mundial para a 8ª posição. Toda a infraestrutura foi
ampliada. Portos, aeroportos, estradas e hidroelétricas foram construídos. Após
21 anos, de forma pacífica, o poder foi devolvido aos civis. A Lei de Anistia
foi um remédio eficaz para cicatrizar as feridas remanescentes, diferentemente
de outros países do nosso continente.
Lamentavelmente, assistimos hoje uma tentativa de desmonte desse ambiente
harmônico, justamente por aqueles que foram mais beneficiados pela anistia. A
sanha revanchista empana o raciocínio dos derrotados de 64, que hoje se
encastelam na cúpula governamental. Negar às Forças Armadas o direito de
cultuar valores que lhes são caros, tais como a comemoração da Intentona
Comunista e o Movimento Cívico-militar de 31 de março é dizer a geração de hoje
que os que lutaram pela erradicação do comunismo estavam errados.
Essa campanha de desmoralização das Forças Armadas habilmente urdida pelos srs.
Tarso Genro e Paulo Vannuchi, notórios terroristas no passado, iniciou-se com a
famigerada Comissão da (In)verdade e a cada dia se encorpa mais. No dizer
abalizado do Gen Avellar Coutinho, “Esquecer 1964 é uma atitude de capitulação
moral e intelectual. É ocultar das atuais gerações o papel exemplar das Forças
Armadas, impedindo a criação da república sindicalista e da ditadura do
proletariado.”
Uma nação projeta o seu futuro tendo como preocupação o não cometimento dos
erros do passado, mas, somente o conhecimento da sua história lhe permite a
escolha adequada. Negar a sua história é negar a si mesma.
Se os militares da ativa estão amordaçados pelos regulamentos castrenses e por
imposição constitucional, cabe a nós, inativos, porém vivos, cultuarmos àqueles
que salvaram o nosso Brasil nos momentos mais difíceis da nossa história,
prestando-lhes nossas mais respeitáveis continências e lembrando aos que intentam
destruir nossas Forças e nossas instituições, que continuamos fiéis ao
compromisso solene prestado perante a nossa bandeira, de dedicarmo-nos
inteiramente ao serviço da Pátria, mesmo com o sacrifício da própria vida.
Viva o
Brasil! Viva os militares do Brasil!
Noel
Bustorff
Adsumus!
3 comentários:
BRAVO !!!
Eu vivi na ativa essa história e afirmo: toda ela é pura verdade
Tenho orgulho de ter servido na Presidência da República quando o então presidente: Humberto de Alencar Castelo Branco era o timoneiro de nossa patria amada BRAS
Bravos!
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