O artigo abaixo recebi em meu e-mail de um correspondente virtual e amigo pessoal, de formas que, pela qualidade do seu conteúdo/mensagem estou publicando.
Uma excelente leitura!
"EM; 18/12/13 - FELIZMENTE ESTOU MORRENDO
OSMAR DE ANDRADE
Leio no "Estadão"
de hoje, 14 de dezembro, página 12, notícia que me atinge como um soco no
estômago: "A Escola Estadual Presidente Emilio Garrastazu Médici passou a
chamar-se Escola Estadual Guerrilheiro Carlos Mariguella".
Parece
que estamos chegando ao fim e a República Federativa do Brasil também
mudará de nome: seremos República Popular Democrática do Brasil, que este é o
apelido usual de todos os países comunistas à volta do mundo.
Passado o impacto, obrigo-me
a uma volta ao passado. Como dizia Augusto dos Anjos, "sou uma ameba,
venho de outras eras...". Era ginasiano em 1937 quando Getúlio Vargas
implantou o "Estado Novo" e espancou os comunistas que, à soldo de Moscou,
tentavam criar na América do Sul um satélite da União Soviética. Foram daquela
época o famigerado cavaleiro da esperança Luiz Carlos Prestes, (“Em caso de
guerra entre o Brasil e a União Soviética, lutarei por eles"), Harry Berger, Garota, Olga Benário e outros
militantes bolchevistas, saía-se recentemente da chamada intentona comunista
que buscou arrasar o terceiro Regimento de Infantaria da Praia Vermelha com
dezenas de oficiais mortos, o Partido Comunista Brasileiro e a UNE (esta,
sempre foi no Brasil uma célula do partidão)foram fechados, o país respirou
aliviado.
A partir de 1939, fui
radialista e jornalista, escrevendo para rádios e jornais. Em 1943 participei
da Força Expedicionária Brasileira lutando pela democracia mundial. Nos anos de
1951 e 1952, produzi para as rádios Ministério da Educação, Roquette
Pinto, Mauá e uma rede de 48 emissoras
no interior do país, uma série de rádio-reportagens sob o título de
"Paisagens da Vida", um teleteatro de contra-propaganda comunista, na
qual, com a colaboração de um militar foragido da URSS, Anatoli Mickailovich
Granovski, contava as atrocidades que eram sofridas pelo povo soviético nas
mãos dos líderes vermelhos Stalin, Lênin e quadrilha. Esses programas foram
gravados pelo NKVD de Moscou e de lá veio a ordem para o Tribunal Vermelho do
Brasil, vivendo na clandestinidade, me condenando à morte. O DOPS,(Departamento
de Ordem Política e Social) do segundo governo
do Getúlio, teve ciência do fato. Chamaram-me. Avisaram-me que tinha a vida em perigo.
E o máximo que me podiam oferecer eram uma arma e o seu porte, nada mais. Duas
vezes tentaram os comunistas matar-me. Meu elenco de artistas era substituído a
cada mês, tal a natureza das ameaças que sofriam por telefone.
Deixei tudo em 1953 quando
entrei para a Marinha como médico. Em 1961 fui transferido para Florianópolis.
E aqui, como militar, vivi os episódios históricos da renúncia do Presidente
Jânio Quadros com posse do esquerdista João Belchior Goulart e sua deposição em
1964 ao tentar incendiar o país com sua participação ativa nas tentativas de
implantação do regime comunista no governo brasileiro. Neste último episódio,
como antigo jornalista, fui nomeado relações públicas do Estado Maior da 5ª.
Região Militar. Mais uma vez lutei contra a barbárie vermelha.
Em 1968, durante o governo
militar, os bolchevistas insistiram em transformar o Brasil numa ditadura
vermelha. É dessa época a famosa guerrilha do Araguaia na qual pontificaram
líderes esquerdistas como José Genoíno, Dilma Roussef, José Dirceu, o primeiro
dos quais matando a marteladas na cabeça um oficial do Exército, mas todos eles
se fazendo passar hoje como heróis da "democracia", vítimas da
ditadura militar. São sabujos dos Castros
cubanos, irmãos de fé dos bolivarianos da Venezuela, dos norte-coreanos,
doadores das economias brasileiras para os demais países comunistas do mundo,
autores dessa farsa de importação de médicos cubanos afrontando todas as leis
do país e as reais necessidades da saúde pública.
E o que querem esses bandidos
fazer do Brasil?
Transformá-lo em uma outra Cuba, o melhor país do mundo em que se pode viver
desde que se tenha um apartamento em Paris, o país onde se pratica a melhor medicina das três
Américas desde que se tenha um Hospital Sírio-Libanês quando qualquer
companheiro adoece, país cuja principal matéria-prima é mão de obra escrava
exportada para todo o mundo, país onde se passa fome, paraíso do qual todos
querem fugir mesmo correndo o risco
de morrer no mar?
Esquerdismo é isso? Nenhum
regime político já acontecido no mundo matou mais patrícios seus e pessoas de
outras origens que o comunismo da União soviética. Mais de 600 milhões de
cadáveres. Ao fim de 70 anos, nem eles mesmos suportaram mais. Mas nos bolsões
de resistência como em Berlim Oriental, construíram muros para evitar que os
felizardos que viviam no "paraíso" fugissem para o inferno ocidental.
Ouçamos, a respeito, a opinião do grande Fernando
Pessoa: "O comunismo não é um sistema: é um dogmatismo sem sistema - o
dogmatismo informe da brutalidade e da dissolução. Se o que há de lixo moral e
mental em todos os cérebros pudesse ser varrido e reunido, e com ele se formar
uma figura gigantesca, tal seria a figura do comunismo, inimigo supremo da
liberdade e da humanidade, como o é tudo quanto dorme nos baixos instintos que
se escondem em cada um de nós".
Ho Chi Ming, líder comunista
chinês matou mais de 3 milhões de patrícios.
Na Coréia do Norte já morreram mais de um milhão. Mas os esquerdistas
brasileiros ´representados pelo PT, PSB,
CUT, MST, UNE e outras quadrilhas redigiram uma carta de apoio aos camaradas da
Coréia onde afirmavam, entre outros besteiróis: "Incentivaremos a
humanidade e os povos progressistas de todo o mundo e que se opõem à guerra,
que se manifestem com o objetivo de manter a paz contra a coerção e as arbitrariedades
do terrorismo dos EEUU".
O líder cubano Che Guevara em
quem os jovens de hoje e a
quadrilheira Dilma Roussef vão buscar inspiração era claro quanto às suas intenções pacifistas
e socializantes: "Um revolucionário deve se tornar uma fria máquina de
matar apenas pelo ódio. Banharei minha arma em sangue e, louco de fúria,
cortarei a garganta de qualquer inimigo
que me cair nas mãos. E sinto minhas narinas dilatadas pelo cheiro acre
da pólvora e do sangue do inimigo morto. Aqui na selva cubana vivo é com sede
de sangue, estou escrevendo estas linhas inflamadas em Marti".
É este o governo que os patriotas
esquerdistas querem para o Brasil? Costumam dizer que quem não é socialista na
juventude não tem coração e quem ainda é socialista na idade adulta não possui
cérebro. Digo-lhes eu: mostrem-me um adolescente que não seja socialista e eu
lhes mostrarei um alienado do seu grupo; mostrem-me um homem de mais de 30 anos
que ainda seja comunista e eu lhes mostrarei um canalha. Paulo Francis achava
que todo mundo tem o direito de se portar como um débil mental até os trinta
anos.
Infelizmente a escória
vermelha do Brasil, que tanto ajudei a combater, está de volta, tomou conta do
país, vai nos levar à infâmia da cubanização, não sossega enquanto não humilhar
os militares que os combateram nos anos 60 e 70, obrigou recentemente esses
mesmos soldados a prestar honras militares ao cadáver do comunista que
desalojaram do poder em 1964 e agora, conforme está no jornal, trocaram pelo
nome de um criminoso bolchevista o de
uma escola de Salvador.
Como já estou no fim da vida
aos 91 anos, não viverei o
suficiente para suportar esse castigo, mas lamento pelos meus filhos e netos. Que me perdoem o mau gosto da frase mas, felizmente, estou morrendo.
Osmar de Andrade Faria"
Nota: os
grifos são nossos.
Adsumus!