sábado, 19 de julho de 2014

Navio coreano invade as 200 milhas brasileira!

Já escrevi aqui como foi o meu ingresso no Corpo de Fuzileiros Navais, via o Grupamento de Fuzileiros Navais de Natal.



Muito bem! Servi no Grupamento de Fuzileiros Navais de Natal entre 12 de junho de 1973, data de incorporação da minha turma, e setembro de 1976 quando fui desligado para servir no 3º Batalhão de Infantaria da Divisão Anfíbia, Batalhão Paissandu.



Neste lapso temporal em que servi no Grupamento de Natal, no ano 1974 ou 1975 [aqui em estou dúvida do ano correto! -'Memory fail'! KKKK!], um navio pesqueiro coreano [não lembro se o navio era da Coréia do Norte ou do Sul] invadiu as 200 milhas náuticas do nosso território marítimo e foi interceptado e escoltado por um navio do Grupamento Naval do Nordeste. O navio foi apreendido e ficou atracado no cais da Base Naval de Natal.



A guarnição do navio ficou 'hospedada' no quarto alojamento do Grupamento sob a liderança do imediato do navio e o comandante e o chefe de máquinas ficaram a bordo do navio sob escolta de um Fuzileiro Naval e um Cabo MO [da Armada] que ficava monitorando os motores do navio para que não sofressem danos.



A vida da guarnição 'hospedada' no Grupamento, seguia uma rotina de formas a evitar o 'stress' com atividades físicas [partidas de futebol],alimentação de boa qualidade [naquela época não viviamos a miséria alimentar que assola nossos quartéis atualmente!] e outras atividades afins!



Enquanto isso, a diplomacia entrava em ação para resolver as questões dos tratados e leis internacionais relativos ao fato da invasão do navio pesqueiro ao nosso mar [atualmente chamado de "Amazônia Azul"!].



Após alguns meses, as autoridades competentes tomaram as decisões necessárias em relação ao fato, sendo o comandante do navio responsabilizado e punido pela infração da invasão das 200 milhas e a guarnição livre. Alguns ficaram no Brasil e a maioria voltou para a Coréia.

Num dia em que estava de serviço fazendo a segurança do navio, também estava de serviço na praça de máquinas o então Cabo MO Elias o qual, no futuro, veio a se casar com a irmã gêmea da minha esposa, se tornando meu 'concunhado'! KKKKK!!!  Como o destino nos prega peças!

Bom!  Por hoje fico por aqui com minhas 'memórias navais'!

"Hasta la vista, baby"!

Adsumus!


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