Este post trata de uma história que ouvi dos colegas da época em que servi no Batalhão Humaitá [março/1978 a junho/1982].
Naquela época os batalhões da Divisão Anfíbia, como parte integrante das suas preparações para o combate, passavam cerca de duas semanas em manobras militares na Ilha da Marambaia.
Nestes períodos de exercícios militares, várias atividades eram planejadas como tiro instintivo, pista de combate, orientação e navegação terrestre, patrulha de reconhecimento e de combate, tiro das armas de apoio orgânicas do batalhão como o morteiro 81mm e o anti-carro SR 105mm, tiro sobre tropas com as metralhadoras MAG 7,62mm. Enfim, eram duas semanas repletas de atividades!
Num destes períodos de adestramento do batalhão, o comando do batalhão recebeu ordens de retornar à base na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro. O Comandante do Batalhão reuniu o Estado Maior e determinou que fosse feito o planejamento de uma retirada do batalhão, pessoal e material, via restinga da Marambaia.
Nestes períodos de exercícios militares, várias atividades eram planejadas como tiro instintivo, pista de combate, orientação e navegação terrestre, patrulha de reconhecimento e de combate, tiro das armas de apoio orgânicas do batalhão como o morteiro 81mm e o anti-carro SR 105mm, tiro sobre tropas com as metralhadoras MAG 7,62mm. Enfim, eram duas semanas repletas de atividades!
Num destes períodos de adestramento do batalhão, o comando do batalhão recebeu ordens de retornar à base na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro. O Comandante do Batalhão reuniu o Estado Maior e determinou que fosse feito o planejamento de uma retirada do batalhão, pessoal e material, via restinga da Marambaia.
A Ilha da Marambaia tem uma comunicação com o continente via Restinga da Marambaia [imagem abaixo ].
O fato é que, a baixar mar escolhida para o deslocamento entre a ilha e o continente, se deu durante a noite, se não me falha a memória, pela madrugada.
As viaturas foram posicionadas de formas que, as sobre lagartas, pudessem rebocar as sobre pneus. E assim se formou o comboio em direção ao continente.
Quem conhece aquela região, naquela época existia uma unidade do Exército no continente e que ficava na rota do deslocamento. Quando a coluna de marcha se aproximou desta unidade, um soldado do EB que estava de sentinela ao ver aquele imenso comboio indo em sua direção, entrou em desespero!
Rapidamente o Oficial de Dia daquela unidade foi acionado e conseguiu acalmar o jovem soldado. O jovem tenente do EB ficou deslumbrado com a capacidade dos Fuzileiros Navais se deslocarem sob condições tão adversas e de madrugada!
É isso aí! É o treinamento, o preparo físico, psíquico e técnico/profissional que nos habilita a cumprir as missões que nos são atribuídas!
2 comentários:
Valeu, Félix. Mais uma para o meu arquivo.
Abs,
Bustorff
Caro Comte Bustorff! Agradeço a participação no blog! Adsumus!
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